São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Tática do Rio é fortalecer a 'retaguarda'
MÁRIO MAGALHÃES
"A campanha tem que crescer de dentro para fora, e os próximos três meses serão decisivos", disse o presidente-executivo do Comitê Rio-2004, Ronaldo Cezar Coelho. "Mas a nossa capacidade de mobilização, com 150 milhões de habitantes no país, é inigualável." Entre 21 e 26 de novembro, quando uma delegação de 15 representantes do COI estará no Rio, Coelho quer impressionar com grandes manifestações populares. Haverá um concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira e Milton Nascimento, interpretando Tom Jobim, uma caminhada e um banquete nas Laranjeiras, com Fernando Henrique Cardoso. Coelho espera milhões de inscritos como voluntários nos Jogos. As inscrições começam em setembro, nas agências dos Correios. Os enviados do COI vão conhecer os cinco parques olímpicos, principais locais de competições, de acordo com o projeto proposto. Na ilha do Fundão (zona norte), ficariam o estádio e a vila olímpicos, o parque aquático e instalações para, entre outros esportes, softbol e hóquei. Os outros parques seriam na Barra da Tijuca (zona sul) com Jacarepaguá (oeste), no Maracanã (norte), Deodoro (norte) e Campo Grande (oeste) -onde seria aproveitado um ginásio já em construção com 6.000 lugares. A lagoa Rodrigo de Freitas abrigaria as regatas do remo e a baía de Guanabara, as do iatismo. Ronaldo Cezar Coelho disse acreditar que, depois dos Jogos, "o número de turistas que visitam anualmente o Brasil subirá de 1,5 milhão para 15 milhões". Um metrô de superfície iria do Fundão ao centro, e um túnel, sob a baía, ligaria o Rio a Niterói. A zona portuária seria remodelada, com restaurantes, lojas e uma "vila" para jornalistas. Texto Anterior: Suecos encaram oposição verde Próximo Texto: Banquetes são proibidos Índice |
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