São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Autor termina roteiro via Internet
FERNANDA GODOY
Ele usou a rede mundial de computadores para se comunicar com sua equipe de pesquisadores no Brasil, agilizando a criação do roteiro. "Os pesquisadores scaneavam documentos, recortes de jornal e enviavam o material via Internet", disse Morais. A equipe, que vasculhou os arquivos da Fundação Getúlio Vargas e de jornais da época, era formada por quatro pesquisadores no Rio e uma em São Paulo. Morais usou os dados para reconstituir com o máximo de fidelidade os fatos e o ambiente. "Não há nada de muito novo em termos históricos no documentário. O que há de novo são os testemunhos de gente que estava na ante-sala de Getúlio quando ele morreu", diz Morais. Não só o clima de tensão política e militar estão reconstruídos em detalhes. Para situar melhor o espectador, foram incluídas referências, por exemplo, às famosas duas polegadas que fizeram a brasileira Martha Rocha perder o concurso de Miss Universo. A Internet serviu também de meio de comunicação entre Morais, Mauro Lima (diretor) e Guilherme Fontes (produtor). Eles recebiam os primeiros esboços de cada capítulo, feitos por Morais, e enviavam, também pela Internet, sugestões e comentários. Com uma frenética troca de mensagens eletrônicas, eles fizeram avançar o projeto de "Os Cinco Dias que Abalaram o Brasil". Toda essa comunicação aconteceu no mês de maio. Sem ela, teria sido impossível concluir a série em tempo de ser exibida na histórica data de 24 de agosto. (FG) Texto Anterior: Canal aposta nos 'brasileiros' Próximo Texto: Jonny Quest toma banho de tecnologia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |