São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996 |
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Embraco envia equipe à China
CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
A fábrica chinesa foi comprada há cerca de dois anos pela Embraco, parte do grupo Brasmotor. Como a Embraco acredita que o ISO facilita negociações com clientes internacionais, está preparando a fábrica chinesa para tentar sua certificação. No Brasil, o certificado foi obtido há quatro anos. Só o ISO não seria, porém, suficiente, afirma Paulo Neumann, gerente de qualidade total da Embraco em Joinville (SC). "O ISO ajuda muito porque o cliente passa a ter certeza de que certos procedimentos estão sendo obedecidos. Mas a busca de qualidade não deve ficar estrita ao ISO." "Vírus" A Siemens, grande fabricante de equipamentos pesados, registrou nos dois últimos anos aumento de 26% no valor dos pedidos, que somam mais de US$ 1 bilhão. Para a empresa, um dos fatores que contribuíram para isso foi sua aposta nos programas de qualidade, inclusive o certificado ISO, obtido em 1987, segundo Davilson da Silva, gerente de qualidade. "Depois de obter o ISO, nossa empresa pegou o 'vírus' da qualidade", diz ele. Hoje, a empresa está investindo em dois programas de qualidade total, em busca da excelência dos seus produtos por acreditar que só o ISO não é suficiente para garantir competitividade. Nos dois últimos anos, suas exportações cresceram 14%. Já a Kodak, que exporta quase a metade da sua produção nacional de filmes, indica como um dos pontos positivos da obtenção do ISO a maior facilidade nas negociações com os clientes. Reinaldo Vita de Vasconcelos, gerente geral da qualidade da empresa, conta que um cliente na Turquia desistiu de mandar um auditor ao Brasil após saber que as duas fábricas tinham o ISO. (CGF) Texto Anterior: Brasil lidera ISO 9000 no Mercosul Próximo Texto: Certificado não garante sucesso Índice |
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