São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ajude o amigo, mas sem recriminar
JAIRO BOUER
Resposta É bem bacana você estar preocupada com seu amigo. Se ele é um cara legal, e você está com medo que ele se dê mal, não tem por que tirar o corpo fora. Muita gente acaba entrando em contato com as drogas na adolescência. De um lado, eles têm o apelo da curiosidade, do desafio, do proibido -tudo que muito jovem curte. Só que muita gente não consegue lidar com essa experiência numa boa. Falta maturidade para reconhecer os próprios limites e saber quando é chegado o momento de parar. E aí vem um monte de histórias ruins. Dependência (a pessoa não consegue ficar sem a droga), mentiras e até envolvimentos de risco para arrumar dinheiro para comprar as drogas. Se você está preparada para ajudar, mãos à obra. Sente com seu amigo, pergunte o que está acontecendo e deixe espaço para ele falar. Nada de recriminar, pressionar ou detonar. Assim, não há porta de entrada. É possível que você não consiga dar conta do recado sozinha. Nesse caso, não ponha tudo a perder. Procure mostrar para ele que a ajuda de um profissional (psicólogo ou psiquiatra) pode ser a melhor solução. Texto Anterior: Fique esperto, pois o HPV passa via sexo Próximo Texto: Quem é maduro para transar segura a onda sozinho Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |