São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996
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Schwarzenegger 'estremece' multidões

GILSON SCHWARTZ
DO ENVIADO ESPECIAL AOS EUA

"Terminator 2", em três dimensões, é a nova atração da Universal na cidade de Orlando, centro do Estado da Flórida.
Por segundo rodado, ele é o filme mais caro de toda a história do cinema: foram gastos mais de US$ 23 milhões para produzir os seus explosivos 12 minutos, protagonizados pelo mesmo Arnold Schwarzenegger da versão mostrada nos cinemas.
O espetáculo é uma alucinante viagem ao ano de 2029 (o mesmo em que se passa "Exterminador do Futuro 2" no cinema).
O espetáculo
As projeções em 3D sobre três telas simultâneas combinam-se com atores reais e efeitos especiais que, num determinado momento, literalmente, "mexem" com todo o auditório.
Ocupando cerca de 5.000 m2, só o teatro custou mais de US$ 60 milhões. As telas criam um ambiente de 180 graus, os cenários se movimentam, e gigantescos robôs de 2,4 metros de altura parecem disparar rajadas de metralhadoras sobre a platéia.
Cada uma das telas mede 7 metros de altura por 15 metros de comprimento. Elas são revestidas de um material especial para dar ainda mais realismo às imagens tridimensionais.
Para que o espetáculo flua sem sobressaltos, ao menos do ponto de vista técnico, bem entendido, são usados nada menos do que seis projetores de 70 milímetros totalmente automatizados.
Já na filmagem foram usadas três câmeras, para conseguir não apenas o efeito em 3D, mas algo mais difícil, que é o cinema 3D com ininterrupta movimentação dos personagens e da perspectiva.
O som é um capítulo à parte. São 159 alto-falantes bombardeando 45 mil watts sobre os mais de 700 seres humanos acomodados na platéia.
O efeito é tão arrasador que, saindo ao ar livre depois dessa viagem fantástica em 3D, é a própria realidade que parece ter alguma dimensão a menos.
Ah, o auditório é equipado também com um sofisticado e poderoso sistema hidráulico capaz de mover toneladas em apenas uma fração de segundo.
Mas contar para que serve esse equipamento seria estragar uma surpresa, uma deselegância comparável a contar o final de um filme.

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