São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996 |
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PMs permanecem nos quartéis
ARI CIPOLA
O comandante da corporação, coronel João Evaristo dos Santos Filho, afirmou que não pode punir a insubordinação porque sabe "que as tropas estão com fome". A situação é crítica. O governador Divaldo Suruagy (PMDB) se reúne hoje com o oficialato da PM para tentar um acordo. Porém, segundo o próprio governador, o caso não terá evolução se o governo federal não definir o plano de socorro financeiro ao Estado ainda nesta semana. Em carta ao comandante da PM, os oficiais colocam seus cargos à disposição caso não recebam seus salários até a próxima sexta-feira. Eles ameaçam ainda não participar das comemorações do Sete de Setembro e de não garantir a segurança das eleições de 3 de outubro. Anteontem, o Palácio dos Martírios foi alvo de atentado. Ocupantes de dois carros dispararam dois rojões de 13 tiros cada contra o prédio sede do governo alagoano. "Caso não haja uma solução para a crise financeira do Estado ainda esta semana, poderemos enfrentar um caos ainda maior", disse o governador. Para concluir o acordo com Suruagy, o governo federal está dependendo do resultado dos cálculos feitos por auditores fiscais no Tesouro Nacional nas contas do governo alagoano. Texto Anterior: TJ dificulta acordo que evita intervenção Próximo Texto: Banco questiona grupo americano Índice |
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