São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996
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Estudo prevê o fim da compensação em 24 horas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Novas medidas voltadas para os bancos estão em análise no Banco Central, que espera o momento mais oportuno para sua adoção.
O BC pretende mudar o prazo de compensação de cheques. Hoje, os cheques de R$ 130 ou mais são compensados em 24 horas, o que eleva os custos dos bancos.
Outra medida em estudo facilitaria o abatimento, no Imposto de Renda, dos créditos em atraso dos bancos. Mas o BC já deixou claro que as duas medidas precisam ser melhor explicadas à sociedade.
Segundo o raciocínio da equipe do presidente do BC, Gustavo Loyola, os bancos têm imagem ruim junto ao público -como se notou na liberação das tarifas bancárias.
A mudança na compensação seria de mais fácil aceitação. A idéia é estipular o prazo máximo de 48 horas para todas as compensações de cheques da mesma praça.
Hoje, somente os cheques de valor inferior a R$ 130 são sujeitos a esse prazo. Para o BC, o correntista não seria prejudicado pelo alongamento do prazo, pois a perda financeira seria mínima.
A mudança no IR é mais polêmica no governo. A Receita Federal combate a idéia.

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