São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 1996 |
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Gore usa 'vitrine' e se lança para o ano 2000
RUPERT CORWNELL
Se as convocações foram espontâneas ou tão pré-planejadas como a maioria dos procedimentos no local é irrelevante. Como toda convenção com um presidente, esta tem uma sua subtrama sobre potenciais portadores do estandarte do partido para a próxima vez. Quase desde o dia em que Bill Clinton tomou posse, o segredo menos bem cuidado em Washington é que Gore quer ter sucesso no que fracassou em 1988 e conseguir o cargo principal para si. E os indicadores principais de suas ambições vieram não daqui de dentro do United Center, onde ele deve fazer seu discurso de aceitação da candidatura a vice hoje, mas dos eventos paralelos. Quando a convenção terminar, amanhã, ele terá falado em 17 lugares. Terá feito discursos não apenas para os delegados dos Estados gigantes da Califórnia e de Nova York, mas para alguns dos pequenos também -Iowa e New Hampshire, onde os cruciais primeiros testes das primárias do ano 2000 estão marcados. Na grande "vitrine" que é uma convenção, Gore não é o único exposto. O seu rival mais óbvio é o líder do governo na Câmara dos Representantes (deputados), Richard Gephardt, que vai se tornar o presidente da casa se os democratas retomarem o Congresso em novembro. Circunstâncias Mas, neste momento, as circunstâncias favorecem Gore. Dos últimos oito vices, cinco se tornaram candidatos a presidente. Três chegaram a presidente. Um vice-presidente tem reconhecimento e pode obter apoio organizacional e político de seu chefe. Gore tem pouco do carisma do discurso de Clinton, mas tem amplo apelo dentro do partido. Os liberais gostam de sua ação nas áreas sociais e ambientais. Mas, para padrões democratas, ele é duro em questões de defesa, centrista na economia. Acima de tudo, ele deixou de ser escrupulosamente subordinado e leal ao presidente, mantendo sua personalidade. Texto Anterior: Partido aprova plataforma para reeleger Bill Clinton Próximo Texto: Doce desemprego Índice |
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