São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 1996 |
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Ajuste de bancos é rápido, diz estudo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Estudo do Ministério da Fazenda mostra que 50 dos 271 bancos (18,45% do total) passaram por um processo de ajuste depois do Plano Real.O ajuste, que está sendo rápido, inclui a mudança no controle de 11 bancos e a incorporação de duas instituições, bem como a venda do Banco Columbia para o Banco Ford, o cancelamento de registro do Banco Varig e as incorporações dos bancos Chase Manhattan com Chemical e Tokyo com Mitsubishi. Outras 31 instituições sofreram intervenção do Banco Central. Foram 19 liquidações extrajudiciais, uma falência e sete regimes de administração especial temporária. Entre as instituições que sofreram intervenção do BC, quatro receberam recursos do Proer (programa de socorro aos bancos): Econômico, Nacional, Mercantil de Pernambuco e Banorte. Segundo o estudo, o Proer já liberou R$ 13,15 bilhões, o que inclui ainda as operações de troca do controle acionário do United para o Antonio de Queiroz e do Martinelli para o Pontual. O documento foi escrito pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Roberto Mendonça de Barros, e pelo coordenador de Política Monetária do ministério, Mansueto Facundo Júnior. Ele prevê que, na pior das hipóteses, o custo fiscal (rombo para a União) com o Proer pode chegar a R$ 7,17 bilhões, conforme já antecipado pelo colunista da Folha Luís Nassif. O estudo mostra que a participação das instituições financeiras no PIB (Produto Interno Bruto) caiu para 8,28%, em 1995, contra 13,2%, em 1994. Texto Anterior: IGP-M tem alta de 0,28% em agosto e 7,88% no ano Próximo Texto: Fundos estudam participação na gestão da Gazeta Mercantil Índice |
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