São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 1996 |
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Presidente tenta marcar diferença de Dole
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
O argumento central foi: enquanto Dole se propõe a ser uma ponte entre o país de hoje e o dos bons tempos da década de 50, Clinton se apresenta como o líder capaz de conduzi-lo ao futuro: os bons tempos ainda não chegaram. Mas o discurso também continuou a tentar tirar de Dole algumas de suas iniciativas. Por exemplo: redução de impostos. O presidente ofereceu isenção de impostos sobre ganhos de capital para pessoas que vendam suas casas. É pouco, em comparação com o corte médio de 15% em todos os impostos proposto por Dole, mas coloca Clinton no tema. Perot A última contribuição de Dick Morris à campanha do presidente teve como objetivo principal atrair eleitores independentes. Morris considerava que todos os votos democratas já são de Clinton e que o importante é impedir que Ross Perot, o terceiro candidato, consiga a maioria dos votantes apartidários. O presidente prometeu que em seu segundo governo vai investir US$ 8,5 bilhões para criar empregos, acabar com a poluição dos rios, erradicar o analfabetismo. As pesquisas de intenção de voto divulgadas ontem, antes do discurso e da renúncia de Dick Morris, continuavam mostrando ampliação da vantagem de Clinton sobre Dole. Segundo a da rede de TV ABC, ela era ontem de 17 pontos percentuais. Clinton anunciou ontem que esta será sua última campanha eleitoral e que aos 54 anos estará aposentado. O presidente não fez aparições públicas ontem até seu discurso final na convenção. Mas a primeira-dama, Hillary, e sua filha, Chelsea, participaram de diversos comícios e programas de TV. (CELS) Texto Anterior: Hillary promete dançar 'Macarena' Próximo Texto: Dossiê relata abuso de crianças em guerras Índice |
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