São Paulo, sábado, 31 de agosto de 1996 |
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'Indiciamento é equivocado'
DA REPORTAGEM LOCAL Ricardo Camargo Lima, um dos advogados do shopping, afirmou ontem que o indiciamento de seus clientes é equivocado. "Tenho certeza que o indiciamento será rapidamente revertido pela Justiça."A defesa se baseia no laudo do Instituto de Criminalística, que afirma ter sido impossível uma ação preventiva porque as tubulações de gás ficavam em local confinado e sem acesso. Lima entregou à polícia um questionário respondido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e solicitado pelo Ministério Público no início do mês. Nesse questionário, o IPT afirma que, se o fornecimento de gás fosse interrompido quando as denúncias foram feitas, "a atmosfera explosiva já poderia ter sido formada sob o piso do shopping, e a ocorrência da explosão dependeria, simplesmente, da produção de uma fonte de ignição". Marcelo Zanotto, diretor da B7, afirmou que o questionário consolida que seria impossível uma ação preventiva. "Estou com a consciência muito tranquila. Procuramos fazer tudo o que foi possível", afirmou ele, se referindo à apuração de denúncias sobre cheiro de gás. Segundo ele, o shopping ainda tem um cheiro estranho. "O centro de Osasco tem um cheiro muito ruim que entra no shopping desde a inauguração." Para ele, o que houve foi um erro de construção. "A conclusão do IC é cabal." Texto Anterior: Polícia de Osasco indicia mais 5 pessoas Próximo Texto: Morador não é dono de apartamento Índice |
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