São Paulo, quinta-feira, 5 de setembro de 1996 |
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Químicos reclamam de perdas
CLAUDIA VARELLA
"É utópico pedir recuperação das perdas salariais de uma vez. Queremos recuperá-las até o ano 2000", afirmou. Segundo ele, as perdas salariais foram calculadas pelo sindicato em 94,07% (de novembro de 93 até julho de 96). O índice de reajuste salarial a ser reivindicado na campanha deste ano não foi definido. A pauta de reivindicações dos químicos da região do ABCD deverá ser fechada no próximo dia 14 de setembro, durante a conferência anual da categoria. O evento acontece na sede do sindicato, em Santo André (Grande São Paulo). Novais disse que as reivindicações estão sendo discutidas "nas bases", ou seja, nas indústrias. A campanha salarial, que será pautada por quatro pontos (salário, emprego, saúde e meio ambiente e sistema democrático de relações no trabalho), foi lançada oficialmente no último dia 23. A categoria, com 36 mil químicos na região (15 mil filiados ao sindicato), tem data-base em novembro. As reivindicações serão entregues à Fiesp no dia 23 de setembro. Outro eixo da campanha, segundo Novais, é reduzir gradativamente a jornada de trabalho para 30 horas semanais, acabar com as horas extras e obter o direito de recusa a trabalho insalubre. Atualmente, a média salarial de um químico é de R$ 750,00. Texto Anterior: Metalúrgicos priorizam o emprego Próximo Texto: Petroleiros querem manter estabilidade Índice |
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