São Paulo, quinta-feira, 5 de setembro de 1996 |
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Pesquisa mostra apoio à ação
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Segundo a rede de TV ABC, 79% das pessoas consultadas em sua enquete disseram estar de acordo com a investida. Menos do que o índice obtido quando o presidente George Bush ordenou bombardeios contra o Iraque em janeiro de 1993 (83%), mas muito mais do que o de quando Clinton decidiu por operação similar em junho de 1993 (63%). Mas nem tudo está bem para Clinton, de acordo com a pesquisa: embora 54% dos entrevistados digam que a política de seu governo em relação ao Iraque está certa, 39% a classificam como "muito fraca", mesma definição usada na segunda-feira pelo candidato da oposição à Presidência, Bob Dole. Se houver nova guerra dos EUA contra o Iraque, 56% das pessoas ouvidas pela ABC disseram que confiariam mais em Clinton do que em Dole como presidente para lidar com ela. Só 33% escolheram Dole, e 11% não responderam. Apesar de aprovarem as ações tomadas por Clinton, os norte-americanos não parecem acreditar na sua eficácia, sugere a pesquisa da ABC: só 21% dos entrevistados disseram achar que elas vão impedir o Iraque de violar os termos do cessar-fogo da Guerra do Golfo. O índice é inferior ao dos que responderam sim à pergunta após os bombardeios ordenados por Bush em 1993 (25%). (CELS) Texto Anterior: Clinton cria problemas futuros Próximo Texto: Clinton tem relações tensas com forças militares Índice |
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