São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996
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BB defende 48 horas no mínimo para compensação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Banco do Brasil, Paulo César Ximenes, disse que a ampliação do prazo para a compensação de cheques só depende de uma decisão política da diretoria do Banco Central.
Segundo ele, a proposta técnica já está pronta e foi discutida com todos os bancos e com técnicos do BC.
Os bancos querem acabar com a compensação noturna e, assim, o prazo mínimo para um cheque ser creditado em uma conta corrente seria de 48 horas.
Hoje, os cheques de R$ 130 ou mais são compensados em 24 horas, o que eleva os custos dos bancos.
"Essa é uma reivindicação antiga da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos) desde o início da estabilização da inflação", afirmou.
Segundo Ximenes, antes do Plano Real, os custos com pessoal e infra-estrutura eram compensados pela alta taxa de inflação. "Agora o custo é compatível com uma compensação mínima de 48 horas."
Essa proposta precisa também de autorização do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Ximenes disse ainda que o banco começa a testar hoje a central de risco para crédito a pessoas físicas, com a avaliação de 13 mil fichas de clientes.

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