São Paulo, sexta-feira, 13 de setembro de 1996
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Pai descobriu que estava sendo lesado pelo filho

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O empresário Carlos Corrêa Oliveira e a mulher Nilza foram mortos a facadas no quarto da casa em que moravam, no bairro Bela Vista, um dos mais valorizados de Porto Alegre. O crime ocorreu na noite de 10 de outubro de 1994.
Carlos Alberto, o filho condenado pelo crime, vinha cometendo estelionato contra o pai, que era presidente da Companhia Vinícola Riograndense. Oliveira descobriu as fraudes e, segundo Carlos Alberto, pensava em interditá-lo judicialmente e submetê-lo a tratamento psiquiátrico.
Dois amigos do rapaz, Raul Tito Mônaco e Luciano Jarczewski -também já condenados pelo duplo homicídio-, ajudaram a arquitetar o ataque à casa dos Oliveira. Carlos Alberto fez um croqui da casa para orientar os parceiros.
Ele, que estava morando em um hotel, bateu à casa dos pais de madrugada e pediu para dormir. O pai abriu a porta e voltou para o quarto. Carlos Alberto facilitou a entrada de Jarczewski na casa.
O casal foi degolado enquanto dormia. O corpo de Oliveira apresentava 35 ferimentos. O filho jogou no rio Guaíba a faca usada no crime e uma pasta do pai.

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