São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996
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A emenda da reeleição

O cronograma dos governistas
7.out
* O presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), pede aos líderes dos partidos que indiquem representantes em comissão

Articulações
* Os presidente do PMDB, Paes de Andrade, e do PPB, Esperidião Amim, vão alegar que seus partidos não podem indicar representantes porque eles adiaram a discussão sobre reeleição para 97
* Michel Temer, líder do PMDB, vai indicar os representantes e dizer que o partido pode "discutir" o assunto em 96. O PPB pode indicar na última hora

16.out
* Se PMDB e PPB indicarem seus representantes, a comissão é instalada com 30 deputados
* Haverá prazo de dez sessões para a apresentação de emendas e mais 30 para a discussão da matéria
* O prazo se encerra em 12 de setembro
* Encerrada a discussão, a votação fica adiada para a convocação extraordinária, para que o PMDB e o PPB possam participar

Articulações
* O Planalto vai usar esse período para arregimentar votos pela aprovação da emenda na comissão e no plenário

6.jan
* O Congresso deverá se reunir em convocação extraordinária. Na primeira semana, os governistas esperam colocar a emenda em votação na comissão

Articulações
* Entre os dias 6 e 14, o comando da reeleição conclui se tem ou não maioria para aprová-la
* Devem se intensificar negociações para obter votos decisivos. Os líderes admitem que haverá troca de votos de bancadas por cargos. A reforma ministerial deverá acontecer em março

15.jan
* Caso seja aprovada na comissão, a emenda deverá ser colocada em votação no plenário (primeiro turno)

Articulações
* A rejeição da emenda da reeleição levará o governo FHC a refazer os planos para os seus dois últimos anos
* A aliança partidária seria refeita e o governo teria uma base parlamentar menor, mas mais coesa.
* Estaria lançada a batalha pela sucessão de FHC, sem a participação do presidente

29.jan
* O dia é a mais provável data para a votação da emenda em segundo turno
* Caso passe, a emenda vai ao Senado. Deve ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e votada no plenário em dois turnos antes de ser promulgada
* Os governistas esperam que a emenda entre em vigor até o final de março

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