São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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BH prevê fim do clientelismo
PAULO PEIXOTO
Segundo Miranda, esse processo vai estabelecer "critérios homogêneos" na distribuição dos recursos e impedir que somente municípios cujo prefeito esteja afinado politicamente com o governo do Estado sejam beneficiados. Mesmo considerando "um passo grande" que será dado na questão da educação básica, Miranda afirma ser "muito pouco" a meta do governo de gastar R$ 300 por aluno durante o ano. "Nós gastamos R$ 750 por ano em Belo Horizonte, que é uma cidade de porte médio, com 185 mil alunos", disse. Desigualdades A criação do fundo vai reduzir as desigualdades em Minas Gerais em relação aos gastos por aluno, afirma a secretária estadual da Educação, Ana Luíza Machado Pinheiro. "Minas é bem o retrato do país, se analisarmos o Nordeste e o Sul. Nas cidades do norte do Estado, o gasto por aluno é de R$ 50, enquanto em algumas cidades do sul e do Triângulo Mineiro esse gasto chega a R$ 5.000 por aluno." O gasto anual médio do Estado por aluno, segundo a secretária da Educação, é de R$ 600. Texto Anterior: Falta definir parte federal Próximo Texto: Tendência mundial é não prender usuário de drogas Índice |
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