São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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Mesbla paga dívida para evitar falência R$ 75 mil são depositados em juízo MÁRIO MOREIRA
A falência havia sido pedida pela Behling, fornecedora da Mesbla, pelo fato de duas duplicatas não terem sido honradas pelo grupo em julho e agosto, e aceita pelo juiz Paulo César Salomão. Foi a primeira vez que um pedido de falência da Mesbla foi deferido. A quantia paga se refere ao fornecimento de utilidades domésticas de madeira ocorrido depois da data da decretação da concordata da Mesbla (2 de agosto de 95) -condição necessária à aceitação do pedido de falência pelo juiz. No último dia 3, a Behling fez o requerimento de falência na 7ª Vara. Após analisar a documentação apresentada pela credora, o juiz deferiu o pedido e comunicou a direção da Mesbla, no dia 10. A empresa concordatária, então, teve 24 horas para pagar ou contestar a decisão, sob pena de ter sua falência decretada. No dia seguinte, a Mesbla depositou o valor pedido pela Behling. O advogado da Mesbla, Daltro Borges, disse que o pagamento foi feito em juízo. Ele está contestando o valor dos honorários advocatícios e a correção monetária aplicada à dívida. Adiamento O comissário da concordata da Mesbla, Sérgio Zveiter, conseguiu adiar para a próxima sexta-feira a entrega do seu relatório sobre o pagamento da primeira parcela da concordata da empresa, feito no dia 2 de agosto. O prazo para apresentação do relatório era ontem. A Mesbla pagou na primeira parcela cerca de R$ 14 milhões, embora, pelo quadro geral de credores, o valor correto fosse cerca de R$ 123 milhões. Os advogados da empresa, porém, excluíram da primeira parcela os créditos que o grupo considera pagos, adiáveis ou não-exigíveis. Texto Anterior: Metalúrgicos fazem campanha e decidem parar 2 horas dia 26 Próximo Texto: Produtor de GO faz acordo de preços Índice |
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