São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996 |
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Erundina foi caixa de armazém
LUÍS PEREZ
"Tinha entre 13 e 14 anos. O armazém, um desses conhecidos como secos e molhados, era de um parente e vendia de tudo." Segundo Erundina, o trabalho não deu muito certo -durou pouco mais de um ano. "Eu queria estudar, e o patrão queria que eu ficasse esperando o pagamento das mercadorias. Entre um troco e outro, eu estudava e ele não gostava." Depois ela trabalhou em uma escola de Campina Grande (PB), onde morou por 14 anos -nasceu em Uiraúna, sertão do Estado. "Dava aulas de canto orfeônico, dirigia coral. Fiquei uns dez anos nisso, em várias atividades." Só fez faculdade nove anos mais tarde. "Tive de suspender os estudos por nove anos. Pretendia fazer medicina, mas, depois de nove anos, já estava ligada à questão social e, então, fiz serviço social." Veio para São Paulo definitivamente em 1971. "Fiz concurso para a prefeitura e fui bem colocada. Trabalhei em favelas. Não tinha nem filiação partidária." (LPz) Texto Anterior: Excesso de informações pode ser fatal Próximo Texto: Dia de eleições é feriado Índice |
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