São Paulo, segunda-feira, 16 de setembro de 1996 |
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Ciclo na Cinemateca homenageia Artaud Mostra terá filmes como "Napoleão" INÁCIO ARAUJO
Na primeira categoria estão os mais conhecidos: "O Martírio de Joana D'Arc" (1928) e "Napoleão", de Abel Gance (1926). Completam o programa "Antonin Artaud" (curta), "La Véritable Histoire d'Artaud Le Momo", de Jerôme Prieur e Gérard Mordillat, e "Le Désordre à Vingt Ans", de Jacques Baratier. À parte seu trabalho como ator, o investimento de Artaud no cinema é mais conhecido por textos do que por imagens. Não vem ao ciclo "La Coquille et le Clergyman", único de seus roteiros filmado. A autora da proeza foi Germaine Dullac, membro dos cineastas de "avant-garde" dos anos 20, na França. Antonin Artaud renegou o filme e, quando de sua estréia, trouxe seus amigos surrealistas em peso para fazer uma demonstração pública de seu desagrado. Artaud julgava que a poesia do cinema estava no mudo e parece ter se desinteressado pelo meio, quando este se tornou sonoro. Deixou uma série de argumentos, além do projeto de uma produtora de filmes experimentais. Entre seus trabalhos como ator os destaques vão para o papel do monge tolerante de "O Martírio de Joana D'Arc" e para o Marat que interpretou em "Napoleão". Embora tivesse apreciado o trabalho com esses diretores e manifestasse particular simpatia por Dreyer, considerava que o essencial de sua participação havia sido cortado da versão que veio a público. Mostra: Artaud Onde: sala Cinemateca (r. Fradique Coutinho, 361, tel. 011/881-6542) Programação: hoje, 16h30, "La Véritable Histoire d'Artaud, Le Momo"; amanhã, 15h, "Napoléon"; dia 18, 17h, "O Martírio de Joana D'Arc" e "Antonin Artaud"; dia 19, 17h, "Le Désordre à Vingt Ans"; dia 20, 17h, "A Paixão de Joana D'Arc" Texto Anterior: Bill Cosby volta à TV para reerguer a CBS Próximo Texto: Carrière quer 'tomar um choque' no Brasil Índice |
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