São Paulo, terça-feira, 17 de setembro de 1996 |
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Os Parâmetros Curriculares Nacionais 1ª a 4ª série do 1º grau O que são Proposta do MEC de conteúdos mínimos que a serem trabalhados pelas escolas; nortearão a formação de professores e a elaboração de livros didáticos Autonomia As escolas poderão, ou não, adotar os parâmetros; a idéia é suscitar uma discussão nacional, levando a uma consequente melhoria do ensino Críticas Não há uma estratégia nítida de implantação desse currículo no país; é vaga a descrição dos conhecimentos que o aluno deve ter ao final de cada ciclo de ensino Língua portuguesa Rompe com a tradição de primeiro alfabetizar (ba, be, bi, bo, bu) e depois estudar a língua (gramática). Introduz textos do cotidiano na alfabetização Matemática Tenta diminuir a "aridez" da área, inserindo-a enquanto "instumental importante para a comprensão do mundo"; propõe a introdução de novas tecnologias da informação, como máquinas de calcular Ciências "Ensinar ciências no 1º grau deve ter como preocupação mostrar a ciência como instrumento para compreender e transformar nosso mundo" Educação física Quer acabar com a educação física como simples prática esportiva, para colocá-la "na chamada 'cultura do movimento', que engloba aspectos cognitivos, motores, afetivos, estéticos e sócio-culturais" Artes Esses parâmetros acabam de ser lançados em versão preliminar; envolvem "o conhecimento da arte e sua valorização na sociedade e na vida das pessoas" História e Geografia São os parâmetros que estão dando mais trabalho para serem concluídos, devido a divergências principalmente entre historiadores Convívio Social e Ética Abordar temas como ecologia, sexualidade, saúde e drogas é considerado "tarefa da escola", mas sua inserção nos currículos é de forma "transversal" -não constituem disciplina a parte Texto Anterior: Novo currículo vai para o debate final Próximo Texto: Educadores fazem críticas Índice |
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