São Paulo, quinta-feira, 19 de setembro de 1996 |
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Tropas vão seguir no golfo, dizem EUA Reforços embarcam para a região CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Em depoimento ao Congresso, Perry afirmou que esta é a melhor maneira de "proteger os interesses vitais" dos EUA. Os primeiros 219 dos 3.500 soldados norte-americanos que seguirão para o Kuait nos próximos dias embarcaram ontem em Fort Hood, Texas, sul do país. Perry disse que os EUA precisam manter o fluxo de petróleo daquela região e impedir que o Iraque desenvolva utilize armas de destruição em massa. O Pentágono, comando das Forças Armadas dos EUA, classificou de "absolutamente absurdas" as acusações de que oito dos 44 mísseis lançados contra o Iraque no início do mês violaram a zona desmilitarizada estabalecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) entre o Iraque e o Kuait. Observadores militares da ONU na região enviaram relatório à Secretaria-Geral da entidade com essas acusações. Perry, que passou o fim-de-semana em consultas com aliados dos EUA no Golfo Pérsico, afirmou que seu país continua observando as ações do Iraque e está pronto para responder "agudamente" a qualquer provocação. Na sexta-feira passada, o Iraque anunciou que estava suspendendo disparos de mísseis contra aviões norte-americanos que patrulham as zonas de exclusão aérea sobre o país. Seis mísseis haviam sido disparados contra aviões dos EUA na segunda semana de setembro. Embora nenhum avião norte-americano tenha sido atingido, os EUA mobilizaram soldados, aviões, navios e porta-aviões para a região do Golfo Pérsico. O secretário-assistente de Estado Robert Pelletreau se encontrou hoje com o líder curdo Massoud Barzani e tentou convencê-lo a romper com Saddam Hussein e negociar a paz com os outros curdos. (CELS) Texto Anterior: EUA testam o revólver 'inteligente' Próximo Texto: Contrariado, Izetbegovic promete colaborar Índice |
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