São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996 |
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O massacre do Pará O que diz o laudo oficial Sobre as 19 vítimas 11 foram feridas no crânio 7 foram feridas por instrumentos corto-contundentes (armas brancas), além de receberem tiros 5 devem ter utilizado arma de fogo 1 foi morta apenas com arma branca 2 foram mortas com tiros à queima-roupa 8 receberam um único tiro 10 foram feridas por mais de um tiro 37 tiros foram disparados contra as 19 vítimas As explicações de Badan . Os policiais, "em princípio", não utilizam armas brancas. As imagens do conflito não mostram PMs portando os instrumentos corto-contundentes . 17 dos 37 tiros que acertaram os sem-terra atingiram a região do pescoço e da cabeça. O número é elevado, mas "poderá ser entendido em função da posição dos atiradores em relação às vítimas" . 12 dos 17 ferimentos na região da cabeça e pescoço se fizeram pela frente, "o que demonstra que a ação não ocorreu a traição ou sem possibilidade de reação" . 5 das 19 vítimas estavam armadas, "proporção bem maior" do que as cenas mostraram no local do confronto . Dos 12 projéteis recuperados, a maioria é de calibre nominal, "de armas não convencionalmente utilizadas por policiais" . "Só duas pessoas revelaram que os disparos foram efetuados a curta distância, portanto, podendo fazer supor, embora que remotamente, tratar-se de ato de execução" . A morte de 19 sem-terra e nenhum policial "revela, no mínimo, uma diferença de forças ou de equipamentos que pudessem colocar uns em grande desvantagem estratégica sobre os outros" Texto Anterior: Badan pede nova apuração de mortes Próximo Texto: Ministro exige desocupação no PA Índice |
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