São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996
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Emergentes vão ter crescimento maior

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A taxa de crescimento das 31 maiores economias emergentes será de 4,9% neste ano, comparados aos 4,2% de 1995, graças à recuperação da América Latina.
O processo deve continuar até pelo menos 1997, segundo o Instituto de Finanças Internacionais (IFI). O crescimento médio nos países em desenvolvimento deverá passar dos 5,5% no ano que vem, a taxa mais elevada desde 1984.
A aceleração da América Latina compensará o declínio esperado das taxas de crescimento na Ásia, estimadas pelo IFI em 9,1% em 1994, 8,8% em 1995, 8,3% em 1996 e 7,7% em 1997.
A melhora latino-americana resulta da recuperação esperada para a Argentina e o México, que passaram por recessão em 1995. Para o Brasil, a instituição espera uma redução do crescimento.
O informe projeta um déficit em conta corrente na América Latina para 1996 de US$ 31 bilhões, contra US$ 29 bilhões em 1995.
O Brasil e o México devem receber a maior parte dos fluxos de investimento para a América Latina, dada a importância crescente dos programas de privatização e de liberalização comercial com a consolidação do Mercosul.
O IFI calcula investimentos em bens de capital de US$ 32 bilhões, contra US$ 24 bilhões de1995.

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