São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996
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PNBE quer um pacto social para garantir estabilidade

Empresários vão encaminhar sugestões ao presidente

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

A estabilidade monetária criada pelo Real não deve ficar amarrada apenas à abertura comercial e aos mecanismos de mercado. Governo e sociedade civil deveriam retomar a idéia de um pacto social para dar garantia de continuidade à estabilidade da moeda, que não é incompatível com a retomada do crescimento econômico.
Essa proposta de um pacto entre governo, empresários e trabalhadores foi uma das conclusões da terceira convenção nacional do PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) que reuniu cerca de 60 empresários sábado em São Paulo. A entidade tem em torno de 500 associados, segundo seu coordenador, Ricardo Young.
Depois de um dia de discussões, com a participação de representantes do governo e de economistas, os empresários levantaram uma lista de sugestões, não só sobre economia, que serão levadas ao presidente Fernando Henrique, depois de passarem pelo crivo dos coordenadores do PNBE.
Taxas de juros
Outra proposta foi o "enfrentamento político" das questões do déficit público e das dívidas (externa e interna) governamentais.
Só resolvidas essas duas questões, haveria espaço para os tão desejados movimentos de redução dos juros e ajuste do câmbio.

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