São Paulo, quarta-feira, 25 de setembro de 1996 |
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MG tem programa pioneiro
DO ENVIADO ESPECIAL Belo Horizonte vem colocando em prática procedimentos que podem reduzir a menos de 20% o número de internações por crise de asma.Todo doente de asma que entra pelo pronto-socorro é encaminhado depois a um posto de saúde próximo de sua casa. Os pais passam a participar de um grupo de auto-ajuda ou recebem aulas básicas sobre o que é e como se pode evitar as crises de asma. O paciente, por sua vez, passa a ser medicado com antiinflamatórios por inalação. Essa via permite reduzir as dosagens e a frequência das medicações. Maria Jussara Fernandes Pontes, da UFMG e uma das coordenadoras do programa, diz que a universidade desenvolveu uma espécie de "bombinha" de baixo custo que pode ser utilizada por bebês. Segundo Jussara, o tratamento profilático com antiinflamatórios vem custando R$ 30,00 por mês, contra os R$ 280,00 de uma internação. De acordo com dados preliminares, o número de internações já caiu para menos da metade. A cidade tem 80 mil crianças com asma. O procedimento é recomendado pela OMS há uma década. O programa é mantido pela prefeitura e pelo HC, que pertence à UFMG. Texto Anterior: Remédios oferecidos pela rede pública de saúde são obsoletos Próximo Texto: Advogado diz ter matado em reação a assalto Índice |
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