São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 1996 |
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Nélson Proença pede restrição de carros em certas avenidas
ROGÉRIO GENTILE
Proença afastou-se da Câmara em 1968, por causa do AI-5. Em 1992, foi eleito suplente de vereador, assumindo o cargo há dois anos. (RG) * Folha - Qual será o seu primeiro projeto, se eleito? Nélson Proença - Na área do meio ambiente temos um projeto chamado Bairros Verdes, declarando como áreas de preservação ambiental os bairros estritamente residenciais, as zonas 1. Entendo também que, enquanto não tivermos a cidade toda coberta pelo metrô, é preciso limitar o uso do carro em certas avenidas, criando verdadeiros corredores de ônibus. Folha - Qual o principal problema da cidade? Proença - A segurança, apesar de ser de natureza estadual, além da estruturação do sistema de saúde. Folha - Como o senhor vê o PAS? Proença - O PAS não tem nenhuma possibilidade de ir adiante. A saúde consome R$ 110 milhões/mês, incluindo o pagamento dos 18.200 funcionários que foram para outras secretarias e não trabalham. Isso dá mais de R$ 1 bilhão por ano. Só que a verba prevista no orçamento deste ano é de R$ 570 milhões. Só não estourou ainda porque o prefeito utilizou o Fundo de Desenvolvimento Social e o dinheiro do Instituto de Previdência Municipal. Folha - E quanto ao atendimento. Melhorou? Proença - O PAS não se propõe a fazer medicina preventiva. Foram extintos todos os programas nesse sentido, o que é um crime, um retrocesso inacreditável. Além disso, não é global. Para os casos que precisam de atenção maior, como ultra-sonografia, tomografia, cirurgia de tórax e parto de risco, não existe estrutura. Texto Anterior: Sposati quer usar mapa social para elaborar plano diretor Próximo Texto: Dalmo Pessoa propõe anel viário e ônibus movido a gás Índice |
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