São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 1996
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Assembléia de bancário decide por greve

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DO RIO

Bancários de todo o país realizaram assembléias ontem para decidir a proposta de greve definida pela Executiva Nacional dos Bancários.
Até as 22h30, os bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Salvador, Vitória e ABC paulista já haviam votado pela greve por tempo indeterminado nos bancos privados. Em outras cidade as assembléias prosseguiam.
A categoria reivindica 21,1% a título de reposição da inflação e 6,7% de produtividade. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ofereceu 8% de reajuste salarial e zero de produtividade.
A assembléia em São Paulo reuniu cerca de 300 pessoas na sede do Sindicato dos Bancários do Estado de São Paulo, que representa 105 mil funcionários da capital, Osasco e mais 20 municípios da região. No Estado há cerca de 187 mil bancários.
A greve irá ocorrer somente nos bancos privados.Os funcionários de bancos federais negociam em separado com a Fenaban. Os dos bancos estaduais, apesar de se submeterem ao acordo da federação, também negociam suas pautas de reivindicações em separado.
Segundo a CNB os funcionários da CEF deverão parar durante uma hora nas cidades que já haviam terminado suas assembléias. O mesmo irá ocorrer no Banco do Brasil em várias capitais.
Os bancários do Banespa não irão parar suas atividades, diz Ricardo Berzoini, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Ele afirma que os clientes devem evitar as agências onde se estima maior adesão da categoria, como as do centro da capital.
Sindicalistas estarão às 7h30 de hoje na rua Boa Vista, que concentra vários bancos, fazendo piquetes, disse Berzoini.
A assembléia no Rio reuniu, segundo o sindicato do Estado, 400 dos cerca de 26 mil bancários.

Colaborou a Sucursal do Rio

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