São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 1996 |
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Apuração em São Paulo vai usar 1.152 computadores
NELSON ROCCO
Nas 13 cidades onde a votação será eletrônica, serão 406 micros -235 deles somente na capital. Segundo Alcina Mara Marques Rodrigues, 37, secretária de Informática do Tribunal Regional Eleitoral, terminada a votação, os disquetes inseridos nas urnas eletrônicas serão levados para uma das 41 juntas apuradoras da capital. "Os micros encaminhadores (seis por junta) irão pegar os dados de cada dez disquetes, compactar e passar para um micro transmissor", disse. São todos do tipo Pentium, fornecidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Esse transmissor, afirmou Alcina, é que irá enviar os dados para o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que fará a totalização. Alcina garante que não há como um "hacker" interceptar as transmissões. "'Hacker" é um usuário de computador que entra em sistemas alheios e altera os dados. "Além de as informações estarem criptografadas (codificadas), serão transmitidas por uma linha telefônica dedicada (privativa)." Senha Outro dispositivo de segurança que será usado é o "Fire Wall", que, no ato da transmissão, pede uma senha ao operador e automaticamente fornece outra. Alcina admitiu que as impressoras das urnas eletrônicas que estão sendo usadas para treinamento de eleitores já apresentaram falhas, mas disse que foram substituídas. Caso a urna falhe após iniciada a eleição, ela seguirá em cédulas de papel. As listagens com esses votos serão digitadas em computadores nas juntas apuradoras. Texto Anterior: Candidatos 'figurantes' ajudam grandes em SP Próximo Texto: Outras campanhas Índice |
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