São Paulo, sábado, 28 de setembro de 1996
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Objetivo é explicitar origem brasileira

DA REPORTAGEM LOCAL

"As mudanças visuais da Varig vão tornar evidentes para o público a reformulação por que passa a empresa", informa Bill Berenson, 40, vice-presidente da Landor para a América Latina, que está participando do projeto de mudanças.
Segundo Berenson, é essencial para que a Varig ganhe mercado que ela passe a ser automaticamente identificada como uma empresa brasileira -e como a principal companhia aérea brasileira.
A Landor apresentou uma série de sugestões para tornar mais explícita sua nacionalidade, inclusive com o uso das cores verde e amarela no seu logotipo, em vez do tradicional azul usado pela Varig há muitos anos. No final, decidiu-se não usar o verde-amarelo, diz Berenson.
As mudanças aprovadas pela direção da Varig, explicou, não seriam revolucionárias, mas seguiriam uma linha de "evolução" do design da empresa.
Nos últimos anos, a Landor tocou projetos de mudança visual de algumas grandes companhias aéreas, como a Cathay Pacific Airways (de Hong Kong) e a Northwest Airlines (dos EUA), além de ter criado as novas embalagens em azul da Pepsi-Cola, que começam a ser lançadas em todo o mundo, menos no mercado americano.
A Landor, controlada pela mesma holding a que pertence a agência de propaganda Young & Rubicam, não tem escritórios no Brasil, mas estuda a possibilidade de abrir uma representação em São Paulo.
Por isso mesmo, explica Berenson, aceitou fazer o projeto de reformulação visual da Varig por um preço abaixo do mercado, como uma forma de mostrar seu trabalho no país.

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