São Paulo, sábado, 28 de setembro de 1996 |
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Estudo pede ajuste fiscal
CHICO SANTOS
Com o título "De Ônus a Bônus: Política Governamental e Reformas Fiscais na Transformação do Estado Brasileiro", o artigo diz que o Real elevou o patamar da receita pública. Mas, sem o ajuste fiscal definitivo, "o Estado brasileiro pouco poderá fazer em prol do desenvolvimento". A reforma, diz ele, não deve aumentar ainda mais a carga tributária, mas "melhorar a distribuição" dessa carga. Para o economista, a melhoria da distribuição poderá permitir que a carga tributária seja menor para quem já contribui, aumentando-se o número dos que pagam impostos. O combate à sonegação seria um dos principais instrumentos dessa ampliação da base. Com a ressalva de que seu ponto de vista não representa a opinião do governo, Varsano defendeu a redução da carga tributária sobre as pessoas jurídicas (empresas) e o aumento das contribuições das pessoas físicas, isso no que se refere ao Imposto de Renda. Para o economista, a tributação da pessoa física tem menor impacto sobre o funcionamento do sistema econômico. Mas o governo não pode "ceder às pressões dos que defendem a tese do Estado mínimo". (CS) Texto Anterior: Para Ipea, dívida pública pode crescer Próximo Texto: Hipermercados e supermercados de São Paulo mantêm aumentos Índice |
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