São Paulo, sábado, 28 de setembro de 1996
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Líderes no Brasil criticam premiê

DA REDAÇÃO

Representantes das comunidades judaica e palestina no Brasil acreditam que os conflitos na Cisjordânia e na faixa de Gaza colocaram o processo de paz no Oriente Médio em perigo.
"Nada justifica a profanação de um local sagrado", afirmou o rabino Henry Sobel, presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista, referindo-se à decisão do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu de inaugurar o túnel perto do Muro das Lamentações e da Esplanada das Mesquitas.
"A atitude do premiê foi arrogante e precipitada", disse.
"Não foi um ato sensato", afirmou Musa Amer Odeh, representante palestino no Brasil, referindo-se também à abertura do túnel.
Segundo Odeh, o atual governo israelense não respeita o acordo de paz -"um acordo internacional assinado, não com trabalhistas ou conservadores, mas com Israel".
"Estamos pedindo aos Estados Unidos, Europa, Japão e Vaticano para que convençam Israel a voltar às negociações", disse.
Segundo os dois representantes, o fanatismo de ambos os lados coloca o processo de paz em xeque.

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