São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997 |
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Para entender o caso . Em 84, o médico Cândido Vaccarezza, atual secretário-geral do PT, foi aprovado em concurso público para trabalhar na Prefeitura de São Paulo . Até 95, Vaccarezza trabalhou como funcionário comissionado no gabinete do vereador José Mentor (PT) . No final de 95, foi requisitado pela Secretaria de Saúde para retomar seu trabalho como médico da rede municipal. Ficou cerca de três meses no Hospital do Tatuapé . Argumentando que não poderia trabalhar para o PAS (Plano de Atendimento à Saúde, implantado por Paulo Maluf) devido à oposição que o PT faz ao programa, Vaccarezza pediu auxílio a Mentor . Em abril de 96, por meio de acordo firmado entre Mentor, então líder do PT e o presidente da Câmara dos Vereadores, Brasil Vitta (PPB), Vaccarezza foi lotado como funcionário do gabinete da presidência da Câmara, recebendo R$ 1.200 mensais . Nesse período, Vaccarezza não trabalhou para o gabinete da presidência, mas recebeu os vencimentos correspondentes à função no final de cada mês . No final de dezembro do ano passado, Vaccarezza foi indicado como comissionado do vereador Arselino Tatto (PT) . Além de Vaccarezza, outros funcionários da Câmara trabalham para políticos petistas: Muna Zeyn, comissionada no gabinete do vereador José Eduardo Martins Cardozo (PT), trabalha para a ex-prefeita Luiza Erundina; Paulo Vanucchi, comissionado no gabinete do vereador Devanir Ribeiro (PT), é assessor direto de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente de honra do PT Texto Anterior: Situação inclui outros 200 Próximo Texto: Cidade que aderir a programa terá incentivo Índice |
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