São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Cidade que aderir a programa terá incentivo
AURELIANO BIANCARELLI
O PSF foi criado oficialmente em 1994 com base em experiência desenvolvida no sertão cearense, entre outros lugares. O programa consiste na criação de equipes de profissionais que passam a cuidar de um determinado número de famílias e a morar na região. A nova Norma Operacional Básica 01/96, publicada em novembro, não definiu o valor por habitante, mas os técnicos estimam em R$ 1,00. Uma cidade com 20 mil moradores receberá por mês R$ 20 mil, mais incentivos que vão de 3% a 7% sobre esse total. A medida é também um incentivo para que as prefeituras municipalizem seus serviços de assistência à saúde. O ministério já paga R$ 2,04 por visita dos agentes de saúde, o que torna o programa "lucrativo" para as prefeituras. Formação Outro investimento importante do ministério é a criação de Pólos de Capacitação para a Saúde Pública. Junto com Estados e universidades, estão sendo estabelecidos convênios para a preparação de profissionais. Dez projetos com investimentos iniciais de R$ 4 milhões já foram definidos. A maioria dos profissionais sai das faculdades com os olhos voltados para a doença. Especialistas, eles não saberiam avaliar o todo, nem estariam atentos à prevenção. Algumas mudanças já estão ocorrendo. A Universidade Federal de Juiz de Fora, na zona da mata mineira, já realizou o terceiro curso de Medicina da Família. Em Fortaleza (CE), a Escola de Saúde Pública tem cursos para a formação de agentes, enfermeiros e médicos de família. O Hospital Conceição, de Porto Alegre, é o primeiro a ter residência médica em saúde da família. Texto Anterior: Para entender o caso Próximo Texto: Agentes percorrem cemitérios Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |