São Paulo, sexta-feira, 3 de janeiro de 1997 |
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Disputa deixa cidade sem prefeito
ARI CIPOLA
A Câmara Municipal recusou-se anteontem a dar posse ao vice do prefeito assassinado, Fernandes Soares Feitosa (PTB). Feitosa chegou a ser diplomado por decisão da juíza local, mas teve sua diplomação cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Durante a sessão da Câmara anteontem, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) manteve, por liminar, a diplomação de Feitosa. Alegando que a decisão do TSE se limitava à diplomação de Feitosa para o cargo de vice e não de prefeito, cinco dos nove vereadores decidiram entregar o cargo de prefeito ao presidente da Câmara, Evandro Pinheiro (PMDB). Pinheiro é aliado do segundo candidato mais votado, Manoel Raimundo da Costa Vale (PMDB), que recorreu judicialmente para ser empossado prefeito. "O prefeito eleito morreu antes de ser diplomado. Ou o TSE decide que eu sou o prefeito ou convoca nova eleição", disse Vale, que perdeu a eleição por apenas 26 votos. Ele chegou a ser apontado como mandante do assassinato, mas nega a acusação. Texto Anterior: Conde dá apoio a FHC no primeiro dia Próximo Texto: Cheques de Gonzalez são sustados Índice |
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