São Paulo, domingo, 5 de janeiro de 1997 |
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Eu não sou eu O líder da bancada de vereadores do PT na Câmara Municipal de São Paulo, Devanir Ribeiro, tem andado muito tenso devido ao imbróglio Vaccarezza. Secretário-geral do PT, Cândido Vaccarezza, foi empregado "fantasma" no gabinete de um vereador petista, o que criou mais uma crise no partido. Ribeiro foi procurado anteontem por um jornalista, que telefonou para seu celular. Na primeira tentativa, atendeu uma mulher, que informou que Ribeiro voltaria em 15 minutos. Na segunda vez, o vereador atendeu, mas tentou despistar: - Não é o vereador. É o Marcos, filho dele, quem fala. O jornalista brincou: - Vereador, eu sei que é o sr. que está falando. Após mais duas negativas, Ribeiro cometeu um ato falho: - Já falei que não é o Devanir. Se quiser, liga para o meu gabinete. Você vai ver que eu viajei... Ao perceber a indesejada confissão, Ribeiro desligou. Texto Anterior: Pragmatismo petista; Fogo no circo; Fiel da disputa; Preço do discurso; Fã número 13; Ninho dividido; Para inglês ver; Adrenalina alta; Vingança à vista; Uma vez Arena...; Manobra arriscada; Tática governista 1; Tática governista 2; Vitrine para 98; Malvadeza no armário; Fino trato; Jogo casado Próximo Texto: O mito da política industrial Índice |
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