São Paulo, terça-feira, 7 de janeiro de 1997
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Brinquedo cresce 6,8%

DANIELA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

Os fabricantes de brinquedos certamente não se esquecerão do ano de 1996.
O aumento da alíquota de importação de 20% para 70%, em julho, possibilitou ao setor, que vinha enfrentando sucessivas quedas nas vendas, fechar o ano com faturamento de R$ 600 milhões -aumento de 6,8% sobre 1995.
Parece pouco, comparado ao desempenho de outros setores da indústria durante o ano.
Mas a expectativa dos fabricantes de brinquedos em abril era de fechar 1996 com queda de pelo menos 40% nas vendas, devido aos fracos resultados do primeiro trimestre do ano -queda de 72,5% sobre igual período de 1995.
"Nós renascemos em julho. O ano de 1996 foi extremamente importante para a nossa existência", diz Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq (associação dos fabricantes).
As vendas físicas -144 milhões de brinquedos- cresceram 20% em 1996 sobre o ano anterior, acima, portanto, do aumento do faturamento.
A redução dos preços dos brinquedos -entre 5% e 10% ao ano- foi um dos compromissos assumidos pela indústria com o governo para obtenção da medida de salvaguarda.
No Dia da Criança, uma pesquisa do Procon constatou que os preços dos brinquedos estavam, em média, 9,45% mais baixos em relação à mesma data de 1995.
Os fabricantes se comprometeram ainda a investir R$ 335 milhões na modernização do processo produtivo e programas de qualidade. Eles deverão também gerar 12 mil empregos até o ano 2000.

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