São Paulo, sábado, 11 de janeiro de 1997
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Privatização de elétricas atrai nove concorrentes

DA REPORTAGEM LOCAL

A entrega das propostas das empresas interessadas em privatizar a Cesp, ontem, confirmou o que já se anunciava desde quarta-feira: os concorrentes para avaliar, propor o modelo da privatização e vender as três estatais elétricas paulistas são praticamente os mesmos.
A única mudança foi no caso da Cesp. A Booz Allen -multinacional de consultoria- não entrou na concorrência para o serviço A (de avaliação). A empresa apresentou proposta para a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) e para a Eletropaulo.
Os demais concorrentes formaram nove consórcios. Segundo representantes das empresas, a opção foi por fortalecer os grupos para aumentar o número de pontos.
Os consórcios reúnem os principais bancos, consultorias e corretoras responsáveis por privatizações no Brasil e no exterior.
A maioria dos consórcios briga pelo serviço B de cada empresa, que reúne a avaliação, modelagem e venda. O pacote que o governo paulista pretende vender é dos maiores já vistos no mundo: Cesp, CPFL e Eletropaulo somam quase R$ 43 bilhões em ativos.
O governo pretende levantar R$ 10 bilhões com essas três vendas e espera que só a Cesp renda R$ 8 bilhões. Os vencedores serão anunciados no final de fevereiro.
A CPFL deverá ser a primeira a ser privatizada, talvez em agosto.

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