São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Telê 'briga' pela posse de bola no São Paulo

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Sem Telê Santana, o São Paulo dificilmente será o mesmo.
Enquanto teve Telê como técnico, a equipe são-paulina ganhou um padrão e uma característica de jogo e procurava a vitória com paciência.
Os números do time mostram que o treinador não pedia o jogo limpo à toa.
O São Paulo era a equipe que retinha a posse de bola por mais tempo desde 1992.
Nesse ano, os são-paulinos ficaram com a bola dominada por 29min43s, um recorde que perdurou até 95.
Essa média por partida praticamente se manteve em 93, quando terminou o Brasileiro com 29min39s, novamente a maior do ano, o que se repetiu em 94, com posse de bola por 28min18s.
Apenas em 95, o último ano da "dinastia Telê", o São Paulo deixou de ser a que mais tempo passava com a bola, caindo para o segundo posto, um minuto e quarenta e um segundo menos do que a Portuguesa, mas mais de um minuto à frente do Internacional, terceiro colocado.
Era superior também no Paulista. Segunda maior posse em 93 e primeira em 94 e 95.
Sem Telê, a equipe caiu para o quarto posto no Paulista-96 (26min46s) e para o oitavo no Brasileiro-96 (28min18s), um campeonato com maior tempo de bola em jogo, devido ao uso de mais bolas.
(VSt)

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