São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Sem aquecimento; Abaixo da previsão; Nuvens carregadas; Com pressa; Sob controle; Acesso fácil; Boas relações; Luz verde; Em alta; Euforia passageira; Mão no freio; Nicho de mercado; Shopping de livros; Marca forte; Tela gigante; Estoque zero; Nas alturas Sem aquecimento Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é contra a adoção de medidas para conter o consumo. Segundo ele, não há aquecimento nas vendas, apenas promoções isoladas e queima de estoque. Abaixo da previsão O comércio no final do ano vendeu menos do que o esperado, diz Szajman. Vestuário teve queda de 16% em relação ao Natal de 95. Nuvens carregadas Szajman prevê redução de preços e margens no primeiro trimestre. "As nuvens só começam a dissipar-se em maio", diz. Se o governo não mudar as regras do jogo. Com pressa O Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) se mobiliza a favor do contrato de trabalho por tempo determinado. Quer a aprovação, em regime de urgência, pelo Senado. O projeto já passou na Câmara. Sob controle "A inadimplência está sob controle. O consumidor aprendeu a lidar com o real." A avaliação é de José Carlos Hruby, diretor-administrativo da rede de lojas Renner, que abre duas unidades em São Paulo no final de março. Acesso fácil O governo de São Paulo vai investir R$ 7,8 milhões em obras viárias para garantir instalação de fábrica da GM em Mogi das Cruzes. Boas relações Jeffrey Shafer, ex-subsecretário do Tesouro dos EUA, é novo vice-presidente da Salomon Brothers. Vai cuidar do relacionamento da empresa com governos. Luz verde O Banco Boavista recomenda compra de ações da Light. Diz que a demanda reprimida garante altas taxas de crescimento para os próximos anos. Mas o banco vê um fator de risco: a baixa capacidade de geração da empresa. Em alta A MB Associados estima que o PIB cresceu 2,8% em 96. O desempenho foi puxado pelo setor de serviços, cujo crescimento é estimado em 3,5%. Indústria e agricultura ficam atrás, com taxas de 2,2% e 2,3%, respectivamente. Euforia passageira Cenário de analistas do mercado financeiro: a euforia com a possível aprovação da reeleição vai durar dois meses. Mão no freio Para os analistas, a equipe econômica vai continuar segurando o juro. O objetivo é andar devagar em 97 (crescimento em torno de 4% do PIB) para não ter de usar o freio em 98 -ano eleitoral. Nicho de mercado A BMW é líder no segmento de carros importados de luxo. A marca vendeu 3.165 unidades em 96. A Audi (2.441) ficou em segundo. Shopping de livros Continua a disputa pelo título de maior livraria do país. A Ática e a Scipione inauguram em maio, em São Paulo, uma loja de três andares, com 80 mil títulos de livros, CDs, revistas, vídeo e softwares. Marca forte A Elma Chips investe US$ 11 milhões no lançamento no Brasil, neste ano, do novo Doritos, o salgadinho mais vendido no mundo. Tela gigante A venda de TVs com tela de mais de 29 polegadas cresceu 55% em 96, diz Nelson Wortzman, da RCA do Brasil. Ele prevê estouro de vendas em 98, ano da Copa na França. Estoque zero As concessionárias Ford estão sem Escort em estoque. A fábrica argentina, que produz o carro, está parada desde o início do ano. As férias coletivas terminam hoje. Nas alturas Desde a privatização da telefônica da Venezuela, em 91, as tarifas subiram 3.803%. O levantamento é da associação de defesa dos usuários da companhia. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Quebra de sigilo gera nova polêmica Próximo Texto: A redistribuição acidental Índice |
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