São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Clubes reclamam apoio da CBV
JOSÉ ALAN DIAS
Segundo os dirigentes, a entidade poderia permitir a exploração da publicidade estática que fica ao redor da quadra durante os jogos. "Hoje, cada equipe tem direito à apenas uma dessas placas. As demais são administradas pela Sportsmedia (empresa contratada pela CBV )", diz Paulo Treméa, supervisor do Vitrage/Ginástica. Treméa diz que os clubes só podem usar placas que fiquem oito metros acima do nível da quadra. "Tínhamos convênio com uma escola de inglês. Aí, um delegado da CBV disse que, se não retirássemos a placa, o clube seria multado", declara Ricardo Navajas, técnico do Report/Suzano. A Folha tentou durante dois dias obter informações junto à Sportmedia, mas os diretores da empresa não retornaram os telefonemas. Outro problema é o pagamento de taxas de arbitragem, consideradas altas pelos clubes. "Muitas vezes, a bilheteria só dá para pagar a taxa de arbitragem", diz Maurício Jaú, do Interclínicas. A entidade informou que o valor médio para a arbitragem em partidas da Superliga é de R$ 1.100,00. Por último, reclamam da percentagem da renda que é destinada à CBV e à federação local. Hoje, 20% do valor vai para a CBV, e 10%, para a federação do Estado onde foi realizado o jogo. "Vamos discutir com a CBV uma forma mais viável", diz Zappoli, do Olympikus. (JAD) Texto Anterior: Sem conquista, masculino anuncia arrocho salarial Próximo Texto: Estudante leva atleta ao Japão Índice |
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