São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Técnica 'invasora' impressiona

EDUARDO OHATA
DO COLUNISTA DA FOLHA

Não é somente na quantidade que os pesados "estrangeiros" estão se destacando. Tecnicamente o progresso também impressiona.
Andrew Golota conquistou notoriedade após ser desqualificado por duas vezes contra o ex-campeão Riddick Bowe. Antes de perder, entretanto, dominava amplamente o adversário.
Outro que teve grande evolução foi David Tua. O neozelandês foi apelidado de "o próximo Tyson", devido ao potente gancho de esquerda.
A similaridade de estilos entre Tua e Tyson é tanta que Evander Holyfield utilizou o neozelandês como seu sparring na preparação para enfrentar Tyson.
"Em 97, Tua deve lutar com pugilistas ranqueados", revela o treinador Lou Duva. "Ele poderia nocautear até Mike Tyson."
Henry Akinwande, campeão da OMB, é o quarto do CMB. O inglês certamente desafiará o compatriota Lennox Lewis, caso este vença Oliver McCall, em fevereiro, pelo título vago da entidade.
Embora medíocre, o sul-africano Frans Botha, que no final de 96 perdeu para o norte-americano Michael Moorer pelo título da FIB, deverá ter uma nova chance em 97. O fato de trabalhar com Don King praticamente garante esse direito.
Os russos Alex Zolkin e Oleg Maskaev, que perderam lutas importantes em 96, devem retornar contra oponentes cuidadosamente selecionados.
A invasão estrangeira ainda está longe de terminar.
(EO)

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