São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Centro tem mais 2 brasileiros
BETINA BERNARDES
Os curitibanos Rodrigo Pinheiro da Silva, 19, e Marcelo Lipatin, da mesma idade, chegaram ao PSG em julho, também trazidos por Franck Henouda-Logbi. Os dois jogam no time de aspirantes e têm esperanças de chegar ao profissional. "O (técnico) Ricardo Gomes disse que tinha interesse na gente", diz Marcelo. Ambos têm uma vantagem importante: passaportes europeus. Marcelo, espanhol, e Rodrigo, italiano, não vão entrar na cota de três jogadores profissionais de fora da Comunidade Européia a que cada clube francês tem direito. Mais experientes, recebem salários médios de R$ 3.000. No Brasil, jogavam no Paraná Clube. Rodrigo chegou a passar um ano emprestado a um time do Japão. Ao serem sondados para ir ao PSG, não hesitaram. De famílias da classe média, Rodrigo e Marcelo completaram o 2º Grau. Rodrigo, "Batata", é sobrinho de Nilton Batata, ex-ponta da seleção brasileira em 78. Sua família é dona de padaria. Marcelo dava aulas de futebol de salão. Jogam juntos desde 87. Dividem apartamento em Saint-Germain-en-Laye, cidade perto de Paris onde fica o centro de formação. Aos domingos, costumam pegar o carro que o clube colocou à sua disposição para buscar Leandro e ir a Paris. Os três são evangélicos e vão à missa em uma igreja em Bois de Boulogne. (BB) Texto Anterior: PSG adota adolescente de morro do Rio Próximo Texto: Treinador vê potencial Índice |
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