São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997 |
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Ilustre desconhecido Em meados de 1992, o então deputado federal Wilmar Peres, do PFL do Mato Grosso, entrou esbaforido no gabinete do líder do PL, Valdemar Costa Neto e foi logo dizendo: - Oh, Valdemar. Você tem uma ficha de filiação? O liberal estranhou: - Mas por que você quer essa ficha? - É que eu quero me filiar ao PL? - respondeu Peres. Apesar de estar querendo aumentar a bancada do PL, Costa Neto, que era amigo de Peres, ainda tentou argumentar: - Mas por que você quer sair do PFL? Você está bem lá. O PFL é um partido grande. Vai deixá-lo para entrar num partido pequeno como o PL? - É por isso mesmo. É que já falei com o Fiúza (Ricardo, então líder do PFL) pelo menos umas cinco vezes e ele ainda nem sabe o meu nome - reclamou Peres. Na época, o PL tinha 18 deputados. E Peres teria chance de ser reconhecido por seu líder. Texto Anterior: Linha dura; Paciência no fim; A política como ela é; Milhões de motivos; Guerra dos números; Dia de amador; Prudência na largada; Jogando na confusão; Pulo do gato; Estrada comprida; Projeto painho; Guerra interna; Nó de fumaça; Pombas e falcões; Pé no freio; Para todo gosto; Presepada paranaense Próximo Texto: Governistas cantam vitória, mas preparam plebiscito Índice |
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