São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997 |
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Ateus em apuros Na viagem que fez a Campo Grande (MS) na campanha eleitoral de 89, Roberto Freire, candidato a presidente pelo então PCB (Partido Comunista Brasileiro), foi entrevistado por uma emissora de rádio católica. Após o programa, o padre responsável pela rádio disse que os comunistas eram ateus até a hora de receber a extrema-unção, quando então se lembravam rapidamente de Deus. Freire tergiversou, fez algumas brincadeiras e depois viajou para visitar um acampamento de sem-terra no interior. Na volta, o monomotor em que viajava foi apanhado por uma tempestade. Castigado pela tormenta, o aparelho sacudia violentamente, levando pânico a seus ocupantes. Entre eles, Regis Frate, do PCB e da Força Sindical, que passou a recriminar Freire, repetidamente e em voz alta: - Poxa, Roberto. Você fica falando besteira. Viu no que deu essa história da extrema-unção? E agora, Roberto? E agora?! Texto Anterior: Ver para crer; Mapa peemedebista; Mais confusão; Xô, Satanás; Maldade brasiliense; Bons companheiros; Questão de fé; Ah, bom; Juntos de novo; Fogueira das vaidades; Porta aberta; Propaganda enganosa; Peso pena; Última oportunidade; Questão de sobrevivência; Socialismo moreno; Leilão petebista; Melancia no pescoço Próximo Texto: PFL já admite acordo com PMDB para reforma política Índice |
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