São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997
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BC vai tentar manter sigilo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Central pode recorrer à Justiça para impedir a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal de seu diretor de Normas, Alkimar Moura, e do chefe do Dedip (Departamento da Dívida Pública), Jairo da Cruz Ferreira.
A quebra do sigilo pode ser aprovada pelos integrantes da CPI dos precatórios na próxima semana.
Uma das alternativas é solicitar à Justiça um habeas corpus preventivo. Esse tipo de recurso jurídico é utilizado quando uma pessoa se sente vítima de arbitrariedade ou perseguição.
A quebra do sigilo pode ser pedida pela CPI dependendo do conteúdo do depoimento de Moura à CPI, marcado para a próxima terça-feira. O relator da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), deve refazer o pedido rejeitado por um voto na última quarta-feira, durante o depoimento de Ferreira.
A CPI somente pode pedir a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal de uma pessoa se houver indícios de que ela cometeu irregularidade, argumenta o BC.
Moura terá que explicar de onde vieram e de que forma aconteceram as pressões políticas para aprovar um pedido de emissão de títulos da Prefeitura de São Paulo, mencionadas por Ferreira em seu depoimento à CPI.

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