São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997 |
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Paraná ainda tem 1.700 desabrigados
DEISE LEOBET
Durante o dia, 2.000 pessoas começaram a voltar para suas casas. A Defesa Civil do Estado estima que cerca de 10% dos desabrigados perderam todas as posses. O governo do Paraná enviou um relatório sobre a situação no Estado à Coordenação de Defesa Civil, em Brasília, e solicitou ao Ministério do Planejamento recursos para a compra de alimentos e remédios. Oito municípios continuam em estado de emergência. Na região de Porto Rico, noroeste do Estado, cerca de 200 pessoas estão desabrigadas e o rio Paraná continua subindo. O nível do rio está três metros acima do normal. A Defesa Civil informou que moradores da região ribeirinha se recusam a deixar suas casas, apesar do apelo das autoridades. No município de Adrianópolis (120 km ao norte de Curitiba), que até quinta-feira estava ilhado, os desabrigados começaram a retornar às suas casas depois que o nível do rio Ribeira passou a baixar. O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-PR) desobstruiu, no final da tarde, o acesso à cidade pela rodovia PR-476, onde a chuva abriu uma cratera de oito metros de profundidade. A Defesa Civil conseguiu chegar até o local e distribuiu alimentos, colchões e cobertores às famílias mais afetadas. Em Jaguariaíva (a 100 km de Curitiba), 800 pessoas continuam em abrigos públicos. Em São José dos Pinhais, área metropolitana de Curitiba, os 500 desabrigados conseguiram retornar às casas até o final da tarde. A rodovia Oswaldo Cruz (Taubaté-Ubatuba) foi interditada na tarde de ontem devido a uma queda de barreira no km 46, em São Luís do Paraitinga. A queda foi provocada pela chuva que atingiu a região à tarde. Texto Anterior: Acesso a hotel é por barco Próximo Texto: Falta controle sobre água de S. Sebastião Índice |
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