São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997 |
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Ação da Argentina adia o prazo do controle sanitário brasileiro Lobby envolveu até o ministro da Economia, Fernández RODRIGO BERTOLOTTO
A ação argentina teve até participação do ministro de Economia, Roque Fernández. Ele considerou que a medida brasileira "deixa vulnerável os acordos do Mercosul e os internacionais". "Essa decisão representa uma ação unilateral em resposta às pressões de determinados lobbies", disse Fernández. Ele não descartou que, em última instância, a Argentina apelaria à Organização Mundial de Comércio. Segundo os acordos firmados na criação do Mercosul, a inspeção sanitária dos alimentos fica a cargo do país produtor. A queixa à OMC parece descartada depois que o governo brasileiro se comprometeu anteontem a aumentar de 60 a 180 o prazo para a portaria entrar em vigência. Além disso, concordou com a consulta aos outros membros do bloco econômico Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai) antes da regulamentação da portaria. A Argentina exporta anualmente US$ 2 bilhões em alimentos ao Brasil, na maioria produtos lácteos e farináceos. O país vizinho quer mais que o adiamento da portaria e a consulta aos sócio do Mercosul; quer a revogação da portaria. Foi isso o que exigiu anteontem o embaixador argentino no Brasil, Diego Guelar, junto ao ministro da Saúde, Carlos Albuquerque. Texto Anterior: CEF tem nova tabela para classe média Próximo Texto: Livro avalia diálogo de empresas e público Índice |
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