São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997 |
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Siscomex pára posto da Receita Federal
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ
Boa parte deles aguarda pela liberação há mais de uma semana. Há casos de caminhões esperando há 18 dias. Os motoristas reclamam da demora e dizem que o acúmulo de veículos de carga estacionados numa área sem segurança ou iluminação está favorecendo saques e assaltos. O problema vem se arrastando desde 1º de janeiro, quando entrou em operação o Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) para importações. Num mês como janeiro, quando diminuem as importações, a média de caminhões parados no posto Tancredo Neves não chega a cem. "O problema está nos despachantes, que não estão conseguindo operar o sistema", diz Márcia Helena Martins, chefe do Serviço de Controle Aduaneiro no posto. "Faltam equipamentos e treinamento a eles." Produtos sem autorização imediata de importação, como alho, algodão e óleo comestível, estão entre as cargas com mais problemas para liberação. Um dos maiores escritórios de despachos aduaneiros da região, a Exacta, pediu aos clientes que fizessem o mínimo necessário de importações no início de janeiro, prevendo problemas com o Siscomex. O movimento mensal de mil caminhões atendidos pela Exacta diminuiu, mas os prazos de liberação na aduana chegaram a 12 dias. A maior dificuldade estaria na transformação dos saldos de guias de importação, anteriormente exigidas pela Receita Federal e fornecidas pelo Banco do Brasil, em liberação de importação, agora obtida via computador, online, no Siscomex. Texto Anterior: Bolsa de SP vira 'refém' da reeleição Próximo Texto: Famílias têm medo de assaltos Índice |
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