São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997
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Presos de Santo André ficam sem assistência

CLAUDIA VARELLA
DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

Os 230 advogados que fazem assistência jurídica gratuita em Santo André (Grande São Paulo) decidiram suspender a atividade por tempo indeterminado.
Apenas na OAB local, 700 pessoas por mês, em média, deixarão de ser atendidas. A assistência gratuita também atende 90% da população carcerária do município.
O presidente da OAB-Santo André, Antônio Carlos Cedenho, 48, disse que a suspensão foi decidida por causa do impasse no pagamento dos honorários.
Segundo ele, os advogados querem receber de acordo com a Seccional da OAB de São Paulo. Mas a Procuradoria Geral do Estado quer pagar segundo uma tabela própria, com valores mais baixos.
Até as 18h40 de ontem, a Folha não havia conseguido falar com a subprocuradora geral do Estado da área de assistência judiciária, Márcia Zanotti.

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